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Magazine Cultural a divulgar Cabo Verde desde 2010
Brito-Semedo, 16 Fev 11
A Escrituras Editora, dentro da Coleção Ponte Velha, edição apoiada pelo Ministério da Cultura de Portugal e pela Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB/Portugal), publica A cabeça calva de Deus, de Corsino Fortes. A organização e prólogo da obra são de Floriano Martins e as ilustrações de Fernando Gonçalves.
A cabeça calva de Deus intitula uma trilogia poética iniciada com a publicação de Pão & Fonema (1974), seguida de Árvore & Tambor (1986) e agora concluída com o livro Pedras de Sol & Substâncias (2001), obra poética de Corsino Fortes que foi objeto de diversos estudos e que faz parte de várias antologias em língua inglesa, portuguesa, francesa, italiana, holandesa, entre outras.
Segundo Ana Mafalda Leite, no posfácio, “A cabeça calva de Deus condensa o universo caboverdiano pela sua potência engendradora a partir das suas limitações geoclimáticas e telúricas. Abandonadas pelos deuses no meio do Atlântico, as dez ilhas caboverdianas, a caminho da África, Europa e América, com a nudez mineral da secura, incorporam nelas a força poética e rítmica com que a poesia fundamental de Corsino Fortes as canta em tom épico e sagrado”.
Organização e prólogo: Floriano Martins
Coleção: Ponte Velha
Artista convidado: Fernando Gonçalves
Posfácio: Ana Mafalda Leite
Corsino António Fortes nasceu em 14 de fevereiro de 1933, em Mindelo, ilha de São Vicente, Cabo Verde. Licenciado em Direito (Lisboa, 1966), veio a exercer as funções de delegado do Ministério Público e juiz de direito, em Angola, até ser exonerado a seu pedido, em abril de 1975, do cargo de magistrado. Em 1974-1975, como militante ativo do P.A.I.G.C. exerceu as funções de representante do Partido em Angola, de diretor-geral dos Assuntos Judiciários da República da Guiné-Bissau e de emissário especial da República de Cabo Verde junto dos Governos da República Popular de Angola e da República Democrática de São Tomé e Príncipe. Entre 1975 e 1981, foi embaixador extraordinário e plenipotenciário da República de Cabo Verde junto da República Portuguesa, desempenhando idênticas funções junto dos Governos de Espanha, França, Itália, Noruega e Islândia. Em 1981, foi nomeado secretário de Estado-adjunto do primeiro-ministro e, em 1983, secretário de Estado da Comunicação Social. Entre 1986 e 1989, regressa à diplomacia como embaixador de Cabo Verde junto da República Popular de Angola. Entre 1989 e 1991, exerce as funções de ministro da Justiça pelo Governo de Cabo Verde. Hoje exerce as seguintes funções: Presidente da Fundação Amílcar Cabral, Presidente do Conselho de Administração da Impar – Companhia Cabo-Verdiana de Seguros, Vice-presidente do Conselho de Administração da Caixa Econômica de Cabo Verde, e Sócio-fundador da Associação dos Escritores cabo-verdianos. Foi condecorado pelo Governo Português com a Grã-Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique e com a Grã-Cruz da Ordem de Mérito, pelo Governo Francês com o Grand officier de L’ordre nacional du Mérite e pela Presidência da República de Cabo Verde com a Ordem do Vulcão.
A Coleção Ponte Velha foi criada por Carlos Nejar (Brasil), poeta, ficcionista e crítico, membro da Academia Brasileira de Letras e pelo poeta António Osório (Portugal).
Esquecer!? Ninguém esquece…
Suspende fragmentos na câmara escura, que se revelam à luz da lembrança...
Olá Brito Semedo. Também apresento m/condolências ...
Bom dia,Apraz-me realçar que li, atentamente, o te...
Boa-noite. Que eu saiba, as crónicas do Nhô Djunga...
Meu caro Manuel, que felicidade!
Fico muito feliz com esta notícia! Um clássico cabo-verdiano chega para nós, aqui no Brasil.Merece destaque o trabalho da editora Escritura, que já publicou o ótimo "Lisbon Blues" de José Luiz Tavares, com prefácio de José Luis Hopffer C. Almada, integrando a mesma coleção, Ponte Velha, no ano de 2008, que recebeu ótimas críticas por aqui.
Aos poucos a literatura cabo-verdiana vai conseguindo o seu espaço no mercado editorial brasileiro, mas ainda sinto falta de alguns nomes contemporâneos como o próprio Almada, Valentinous Velhinho e o Camões, Arménio Vieira. Creio que isso é uma questão de unirmos forças e procurar formas de viabilizar estes e outros lançamentos.
Abraço fraterno!