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Brito-Semedo, 24 Jan 14
Brito-Semedo, 10 Jun 12
Brito-Semedo, 27 Mai 12
Ao amigo Mário Fonseca, evocando um livro escrito e perdido aos 20 anos.
In memoriam
Ainda que tais flores fossem as rosas
com que se perfumam os sonhos.
Quarenta anos volvidos,
de regresso ao chão,
que é onde a rosa
e o poeta fenecem,
perdido o sonho de uma flor
que teria sido mulher,
para quê de novo buscá-la no mar?
- Arménio Vieira
Praia, 25 de Maio de 2012
Brito-Semedo, 5 Mai 12
Fotógrafo Jorge Martins, ‘Recolha Património Fotográfico de Mindelo-CV’ - Da esq. para dir: Jorge Barbosa, Guilherme Chantre, Bento Levy, José Duarte Fonseca, Santa Rita Vieira, (...), Baltasar Lopes, Júlio Monteiro, Júnior, Manuel Serra e Aurélio Gonçalves. Foto anos 40/50.________________
Bisca Tropical
Imaginem este quadro, surrealista e jocoso: Praça Nova (1936).
Brito-Semedo, 2 Ago 11
Uma cimboa com o seu arco. Foto autor desconhecido
Céu é grandi, mundo é largo
Alto é monti picu ‘Ntoni
Bo dor câ tem comparaçon
Na mei’ di fúria bento lesti
Teteia bai pâ nunca más
Terra-longi di San Tomé
Nha Cumá, Toti Cadabra
Curti mundo d’amargura
Toca cimboa, rapica tamboro
Canta cu alma, sem ser magoado
‘Squêce vapor, s’quêce distância
Finca bo pé na terra firmi
Rumo di mar é sina tristi
Bo caminho é tchom di Caoberdi
Nho Nacho flâ al di bêm tempo
Qui midjo tâ dâ sem mêste tchuba
Vontadi d’omi é sima Deus
Coraçom forti câ dêbe tchora
Toca cimboa, rapica tamboro
Canta cu alma, sem ser magoado.
– Arménio Vieira, Prémio Camões' 2009
Arménio Adroaldo Vieira e Silva
(Praia, 29 de Janeiro de 1941)
O Poema “Canta Cu Alma Sem Ser Magoado”, de Arménio Vieira, musicado por Pedro Rodrigues, cantado por Bana.
Brito-Semedo, 29 Jan 11
Foto Café Margoso, 2008
"Como é bom fazer anos! Ter velas acesas e força ainda para as apagar. Eu, que dos anos perdi a conta, em vez de velas preferia estrelas. Pudesse tê-las sobre o bolo, coloridas e acesas sempre! O Destino, porém, que nos deu o fogo e o dom de o acender, de ano a ano nos oferta velas, mas quer que as apaguemos".
________
“Eu, que de Homero recebi o poema no instante em que o poema nasce, e vi o Inferno pela mão de Dante, tal-qual Leopardi mais tarde o viu, e, após me afundar no rio onde Hamlet e Lear beberam o vinho que enlouquece, comecei a ter visões de Rimbaud, De Quincey e Poe registaram em negros textos; eu, que no eterno transportei a bandeira que era peso nas mãos de Elliot, e renovei a charrua com que Pound lavrava os versos, e de Whitman furtei-me ao licor, que em Álvaro, digo Campos, porque dorido e menos doce, sabia melhor; então que falta em mim para de Camões herdar a estrela, que Pessoa deixou fugir?”
Arménio Vieira, in O Poema, A Viagem, O Sonho, Lisboa, Caminho, 2009.
Brito-Semedo, 29 Jan 11
29 de Janeiro 2011 - 18:30 - Livraria CE BUCHHOLZ
Rua Duque de Palmela, 4 - Lisboa
"somos convocados para a celebração da palavra"
Arménio Adroaldo Vieira e Silva (Praia, Santiago, 29 de Janeiro de 1941) é Prémio Camões 2009.
Brito-Semedo, 21 Mai 10
Os distinguidos com o Prémio Camões:
1989 - Miguel Torga (Portugal)
1990 - João Cabral de Melo Neto (Brasil)
1991 - José Craveirinha (Moçambique)
1992 - Vergílio Ferreira (Portugal)
1993 - Rachel de Queiroz (Brasil)
1994 - Jorge Amado (Brasil)
1995 - José Saramago (Portugal)
1996 - Eduardo Lourenço (Portugal)
1997 - Pepetela (Angola)
1998 - Antonio Candido (Brasil)
1999 - Sophia de Mello Breyner Andresen (Portugal)
2000 - Autran Dourado (Brasil)
2001 - Eugénio de Andrade (Portugal)
2002 - Maria Velho da Costa (Portugal)
2003 - Rubem Fonseca (Brasil)
2004 - Agustina Bessa Luís (Portugal)
2005 - Lygia Fagundes Telles (Brasil)
2006 - José Luandino Vieira (Angola)
2007 - António Lobo Antunes (Portugal)
2008 - João Ubaldo Ribeiro (Brasil)
2009 - Arménio Vieira (Cabo Verde)
Esquecer!? Ninguém esquece…
Suspende fragmentos na câmara escura, que se revelam à luz da lembrança...
Corrigido no texto. Grato pela correção. Abraço.
Ele nasceu em 1824.
Grato pela partilha destas informações que enrique...
Devido à oportunidade de realizar pesquisas sobre ...
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