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Zé Miranda.jpg

 Foto Álvaro Ludgero Andrade

 

 

MARIA JOSÉ MIRANDA

 

Praia, 19.Março.1948 – 30.Junho.2015

 

 

 

Uma Mulher que fica para além do tempo

 

 

Há mulheres que trazem o mar nos olhos
Não pela cor
Mas pela vastidão da alma

E trazem a poesia nos dedos e nos sorrisos
Ficam para além do tempo
Como se a maré nunca as levasse
Da praia onde foram felizes

Há mulheres que trazem o mar nos olhos
pela grandeza da imensidão da alma
pelo infinito modo como abarcam as coisas e os homens...
Há mulheres que são maré em noites de tardes...
e calma

– Adelina Barradas de Oliveira, dedicado a Sophia de Mello Breyner Andresen, Prémio Camões 1999

 

 

NB – Por indicação de uma leitora (9.3.2022), ficamos a saber que o poema é, na realidade, da juíza Adelina Barradas de Oliveira, que nunca teve qualquer intenção de ser confundida com uma das suas autoras preferidas. Apenas, e só, quis prestar-lhe homenagem, em julho de 2009, no dia em que passavam cinco anos sobre a morte da poetisa, mãe do jornalista Miguel Sousa Tavares.

 

https://www.cmjornal.pt/cultura/detalhe/juiza-e-legitima-autora-do-poema-viral-atribuido-a-sophia-de-mello-breyner 

 

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11 comentários

De Manuel Sanca Gomes a 01.07.2015 às 12:28

Linda e merecida homenagem,aquela que o tempo,ja mais podera apag s r das nossas recdacoes! Descanse em paz, Ze Miranda.

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