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Simão Manuel Alves Juliano, natural da Penha de França, da ilha de Santo Antão, um lobo do mar, é uma figura ilustre pouco conhecida em Cabo Verde. Nasceu em 1842.

 

A história de Simão Salvador é de bravura. Um ano após a sua chegada ao Brasil, Simão, foi feito marinheiro a bordo do vapor “Pernambucana” que, no trágico dia 8 de Outubro de 1853, numa das suas viagens do Rio Grande do Sul para o Rio de Janeiro naufragou próximo do Cabo de Santa Marta.

 

Simão Juliano conseguiu salvar-se a nado. Depois de salvar a sua vida, lançou-se outra vez à água e nadou para o navio percorrendo cerca de 100 metros voltando à praia, vez após vez, para salvar 13 vidas, entre mais de uma centena de pessoas que pereceram no desastre.

 

Simão Salvador, que faleceu na sua ilha natal, em 1856, com apenas 32 anos de idade, está exposto no salão nobre da Câmara Municipal de Ponta do Sol, quer com as medalhas de ouro com que foi condecorado na altura, quer através da pintura a óleo que está nesse salão.

 

Em 2020, a embaixada do Brasil em Cabo Verde lançou o livro Simão, O Intrépido Marinheiro,  que foi a transformação em banda desenhada de um romance de um escritor brasileiro. Para além disso, tem uma pintura do seu retrato na fechada da sua embaixada na Praia.

 

Manuel Brito-Semedo

 

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1 comentário

De Anónimo a 02.01.2024 às 10:06

Se Simão nasceu em 1842, e o naufrágio foi em 1853, logo Ele tinha apenas 11 anos de idade, e possivelmente nesta idade não conseguiria tal façanha de salvar a nado 13 pessoas do navio incluindo um cego. 

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