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António Nunes, o Poeta do Quotidiano

Brito-Semedo, 21 Abr 18

 

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Nos últimos tempos acontecerá […] e os vossos filhos

e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos

terão visões e os vossos velhos sonharão sonhos.

 

“Actos dos Apóstolos”, 2:17

 

– Apóstolo Pedro, in Bíblia Sagrada

  

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 Ovídio Martins, caricatura de H. Bettencourt Santos (Humbertona), 1973

 

 

Praticamente até ao século XX a diferença entre a prosa e a poesia era facilmente percebida, graças às convenções formais específicas de cada um desses modos de expressão e, em particular, à mancha tipográfica criada na página em branco pelo texto impresso[1]. Contudo, com o advento da prosa poética, do poema em prosa e do verso livre, essa diferença tendeu a diminuir, tornando-se cada vez mais ténues os limites tradicionais entre as duas maneiras de escrever.

 

O poema em prosa e o verso livre “personificam” a poesia. Por outro lado, os prosadores vêm lançando mão de recursos poéticos aproximando a sua escrita da arte do verso. Desse modo, não é raro encontrarmos insertos em textos em aparência “prosaicos”, elementos característicos da poesia e, por vezes, até mesmo fragmentos em verso.

 

Ovídio Martins, um dos mais marcantes poetas da Geração do Suplemento Cultural, é cultor da poesia em verso e da poesia em prosa onde parece sintetizar o mais elevado nível da língua.

 

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Suspende fragmentos na câmara escura, que se revelam à luz da lembrança...

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