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Esquina do tempo por Brito-Semedo © 2010 - 2015 ♦ Design de Teresa Alves
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Brito-Semedo, 12 Fev 14

A I Guerra Mundial começou a 28 de Julho de 1914. Pouco antes, inaugurava-se no Mindelo o grande frigorífico conjunto das casas Lopes & C.ª e Madeira & C.ª e a Câmara Municipal pensava em substituir o antiquado sistema de iluminação Kitson pela electricidade. Pelo meio, a mesma instituição acabava de deitar abaixo um pestilento e degradado urinol, vergonha da urbe que se queria limpa e renovada. São tudo notícias da "Folha de São Vicente", secção do jornal O Futuro de Cabo Verde, de 2 de Julho de 1914 , que mostram uma certa dinâmica de modernidade que percorria a cidade única de São Vicente, apesar das nuvens negras de morte e destruição que se avizinhavam no Mundo.
Urinol a abater
"Pois já não era sem tempo." Assim começava a nota sobre o urinol que se encontrava à entrada da cidade . Com notável sentido de humor, o articulista anónimo dizia que o tempo e a Câmara Municipal haviam feito a meias o trabalho de derrube do equipamento: "Esta [a CMSV], com medo de ofender aquele, foi esperando que ele, a pouco e pouco, como bom obreiro, se encarregasse da parte que lhe competia e depois um pouco envergonhada do seu descuido chegou lá e em dois dias, com um pedreiro, foi um ar que lhe deu."Referia o jornal que se soava que o Município de São Vicente pensava em substituir o desmantelado urinol por outro "em melhores condições de construção e mais facilidade de higiene" e perguntava, terminando: "Será assim?" É quase certo que tal tenha acontecido. Pelo menos, o plurim de virdura sempre teve uma casa de banho pública, à direita de quem entra pela porta da Rua de Lisboa e que curiosamente protagonizou perto dos meados dos anos 60 do passado século um episódio de milagroso aparecimento de petróleo.
Servido de água salobra por uma abertura no pavimento da rua, um dia alguém para lá atirou uma beata ou fósforo ainda aceso. Este, logo incendiou o combustível fugido por uma fissura na tubagem da bomba de gasolina existente alguns metros a seguir e que, escoando-se nas entranhas da Rua de Lisboa, penetrara no poço. Foi dia de pitrol no Mindelo e de stóra sem fim nos tempos seguintes. Outra instalação sanitária, no canto direito do muro do saudoso Eden Park, levou descaminho, devido às obras de construção do Hotel Porto Grande e consequente fecho da rua onde fazia esquina. E hoje, num canto da Praça Nova, temos uma, gigantesca, que dá para eventual alojamento de várias famílias e todo o seu mobiliário, em caso de catástrofe.
Brito-Semedo, 14 Jan 14
No dia 5 do mês seguinte, era o celebrante de uma missa na igreja de St. Francis, em Naugatuck, com desejada prática em português. Nada no entanto parecia ligar o evento a Cabo Verde, pois tratava-se de celebrar a festa de São Paio (da Torreira, Murtosa, Portugal) no Clube União Portuguesa daquela localidade americana. Mas dias depois, sabia-se através da imprensa de língua portuguesa que o padre, para além de mostrar no dito clube um filme sobre o encerramento do Ano Santo em Fátima, projectou outro sobre as últimas erupções do vulcão do Fogo.
A 10 de Outubro, por intermédio do Diário de Notícias de New Bedford, o sacerdote apelava à comparência da população de Waterbury e arredores na missa que iria oficiar a 19, pelas 15 horas, na Community House situada no 34 da Hopkins St.. Ali realizaria uma palestra e exibiria os mesmos filmes que mostrara em Naugatuck, perante uma audiência de 150 pessoas e o mayor da cidade, Ray Snyder.
Demorando-se nos Estados Unidos da América, em princípios de Dezembro o padre Simões era referenciado entre a comunidade cabo-verdiana de Newport, R.I. No Clube Social Cabo-Verdiano, situado na West Broadway, mais uma vez falou de religião e mostrou os filmes que tinha trazido consigo, desta feita também de danças populares cabo-verdianas e de fados de Portugal, para além dos habituais dedicados a N.ª Sr.ª de Fátima. Enquanto isso, realizava outras actividades de âmbito social, como a que teve lugar na Associação de Veteranos de Guerras Estrangeiras na Purchase St., 561, New Bedford, a favor do fundo da Bolsa Escolar em Memória dos Homens do Mar.
Brito-Semedo, 23 Dez 13

Em notícia bombástica de primeira página, o Diário de Notícias de New Bedford de 18 de Janeiro de 1929 referia que fora apreendida na Geórgia a escuna Fannie Belle Atwood e que o seu capitão, João L. Sousa fora preso, "acusado de passar ilegalmente para os Estados Unidos centenares de estrangeiros". Denominado como "chefe de uma das maiores companhias de contrabandistas estrangeiros no Sul" e procurado desde 1925, o capitão John (como também era conhecido) fora capturado na cidade costeira de Brunswick por um esquadrão de marshalls. Imediatamente conduzido a Boston, ali iria responder a um processo que lhe fora posto dois anos antes. Portugueses (decerto na maioria cabo-verdianos) mas também espanhóis, pagando entre 400 e 1000 dólares cada um, eram os passageiros que durante anos introduzira clandestinamente nos States. O capitão, que transferira a sua actividade de New Bedford para a zona costeira da Georgia cerca de 1925, era naturalizado americano desde Junho de 1926. Fora detentor da escuna William A. Graber que vendeu para depois adquirir a Fannie Belle Atwood com a qual fez várias viagens entre Cabo Verde e a Flórida. João de Sousa comandara também a Georgette que naufragou algures na América do Sul, em desastre no qual se salvaram todos os tripulantes mas foram perdidos os bens que o barco transportava.
No dia seguinte, o mesmo jornal titulava o desenvolvimento da notícia com um enigmático texto: "O capitão Sousa está secretamente acusado em Boston – Vem da Georgia, onde foi preso, para aquela cidade, onde responderá, crê-se que por passar passageiros ilegalmente neste porto". O esquema encontrado para o negócio, segundo as autoridades de imigração de Jacksonville, era o seguinte: o capitão tinha duas tripulações, uma composta de verdadeiros marinheiros e outra de estrangeiros portadores de documentos de navegação falsos que chegavam escondidos em carregamentos de sal. Quando a escuna entrava no porto, estes passavam por marinheiros e indo para terra nunca mais regressavam. Na altura em que o navio se preparava para zarpar, as autoridades de imigração encontravam intacta a tripulação.
Na manhã de 28 de Janeiro, João de Sousa está no Tribunal Federal, perante o juiz James A. Lowell. Mas alega inocência e sai sob fiança de 2500 dólares. Curiosa e estranhamente, a acusação referia-se apenas a um clandestino, Manuel Mendes, havia 18 meses residente em Hartford, Conn., também ele sujeito a fiança do mesmo montante e que se esperava viesse a depor como testemunha principal no dia do julgamento. O capitão John acaba por se dar por culpado da entrada ilegal do Mendes nos EUA e é sentenciado ao pagamento de uma multa de 1000 dólares e a prisão durante quatro meses em New Bedford.
Brito-Semedo, 28 Nov 13

O historial de crimes de e contra cabo-verdianos nos Estados Unidos da América é longo, na exacta relação do seu número com a antiguidade da secular permanência de gente do arquipélago naquele país. Temos vasculhado milhares e milhares de páginas de jornais portugueses, americanos e americanos de língua portuguesa e, embora sem conhecermos estudos científicos ou estatísticas que o provem, a nossa nítida sensação é a de que a comunidade cabo-verdiana não tem sido nem mais nem menos protagonista ou vítima de crimes que as restantes – incluindo, até 1975, data limite das nossas investigações, a açoriana, por exemplo. Deles, nalguns casos bem risíveis como o primeiro que relatamos, resolvemos fazer curta selecção para a presente Crónica do Norte Atlântico – quase todos do século XIX, excepto os dois últimos, já do XX.
Uma bofetada por mais de 100 dólares
Que relação teria Luísa Gonçalves com Salomão Gomes, ambos cabo-verdianos residentes em New Bedford, Mass., não o sabemos. Nem sequer que malfeitoria este lhe fez para ela assim reagir. O que é verdade é que a dita mulher, lá pelos finais do século XIX, pregou no indivíduo valente estalada. Claro que sofreu as devidas consequências jurídicas. Feita queixa pelo Salomão e ouvidas as partes em tribunal, o juiz aplicou à agressora 100 dólares de multa e pagamento de custas. Ainda assim, retirou-se a Luísa satisfeita, segundo parece, como rezava O Progresso Californiense, em 1885.
Tentativa de suicídio
O Benjamin Rose , cabo-verdiano morador numa casa de pasto situada na South Water St., 65, New Bedford, tinha mulher e filhos nas ilhas. Era homem honesto e essa sua qualidade quase lhe ia sendo fatal. Um patrício e companheiro de hospedaria acusou-o do roubo de dez dólares que lhe tinham faltado. Incapaz de provar a sua inocência, a 10 de Janeiro de 1886 o Rose pegou na navalha de barba e tentou degolar-se, fazendo um lanho no pescoço, da orelha à garganta. Milagrosamente, não atingiu nenhuma artéria e tratado no St. Luke’s Hospital ficou livre de perigo .
Quase bigamia
Mais ou menos pela mesma altura do sucesso anterior, a 20 de Janeiro, Maria Lopes, que coabitava com Manuel Santiago, na cidade de que temos vindo a falar, fez queixa deste porque descobriu que ele era casado com uma mulher "esquecida" na ilha Brava. Em dois anos de vida em conjunto, Manuel e Maria haviam tido duas crianças. O caso seria julgado no Março seguinte.
Brito-Semedo, 15 Set 13

O navio chegou a New Bedford a 17 de Dezembro de 1921, proveniente de Boston. Uma notícia do Alvorada Diária dava a conhecer que o anterior dono o tinha vendido em hasta pública nesta cidade, uma vez que fora arrestado por causa de um carregamento ilegal de álcool . Comprado pelo capitão Luís Oliveira, estava desde logo destinado à carreira New Bedford – Cabo Verde. Não se sabia então quando se realizaria a sua primeira viagem para as ilhas. Encontramo-lo de novo em Janeiro 1923, sob o comando do seu proprietário, a regressar de Cabo Verde com carga de sal.
Pouco depois, em meados de Fevereiro , revelava-se um facto que iria complicar a vida do "Eugénia Emília". A 12, o governo dos Estados Unidos apresentara um libelo no tribunal contra o veleiro, que estava no porto de New Bedford, para que o proprietário deste pagasse uma multa aduaneira. Fora-lhe apreendida carga, estimada em 8970 dólares, montante pelo qual ia ser obrigatoriamente posto à venda. E porquê, esta medida? É que em plena lei seca, no "Eugénia" haviam sido encontradas 262 caixas de bebidas alcoólicas, cujo valor era calculado em 7860 dólares, mais 66 garrafas de álcool soltas (150 dólares) e 16 garrafas contendo… cocaína (480 dólares). Para além disso, também não declaradas, jóias que compreendiam relógios, correntes, braceletes, brincos e bolsas de filigrana, 36 peças de âmbar e perfumes.
Brito-Semedo, 27 Jul 13
Adelaide
Uma das mais antigas notícias que até agora encontrámos alusivas à carreira de Cabo Verde é a do iate Adelaide, de Outubro de 1885 . Dizia o jornal americano de língua portuguesa O Progresso Californiense que este barco saíra a 2 desse mês de New Bedford, com destino à Brava. Comandava-o o capitão Lopes (pelo apelido, eventualmente cabo-verdiano) e transportava oito passageiros e mercadorias. Os consignatários do navio eram Loum Snow e o filho, também proprietários da barca Verónica.
Spring Bird
No dia 12 de Novembro de 1885 saía de New Bedford o iate de 80 toneladas Spring Bird, para a Brava. Comandava-o João Tiago Gomes, simultaneamente dono de uma hospedaria na rua South Water. O navio fora fretado em Provincetown, Mass., por João T. Gomes, António Faria e Arsénio Freitas, tudo gente de Cabo Verde. Levava a bordo 44 pessoas, sendo 19 delas passageiros. A carga era constituída por milho ensacado, farinha e petróleo. Na Portuguese Passenger Master List indica-se que o Spring Bird chega a New Bedford em 30 de Abril de 1886, obviamente de regresso de Cabo Verde . É então que rebenta uma polémica envolvendo o próprio João Gomes que pretensamente ganhara dinheiro à custa de excesso de passageiros trazidos das ilhas em condições degradantes . Um telegrama vindo de Boston, divulgado pelo Progresso Californiense a 15 de Maio, dava conta pormenorizada dos acontecimentos. Ao que parece, não tendo conseguido carga para a viagem de regresso de Cabo Verde, tinha no entanto ali arranjado 75 passageiros «de ambos os sexos e de todas as idades» com pagamentos que oscilavam entre os 20 e os 25 dólares. Alguns, sem dinheiro, tinham-lhe pago em géneros e em propriedades. Mas para esses passageiros, não se tinham adquirido provisões e a cama, no porão, era o lastro do navio, onde se deitavam sem qualquer outro conforto. Pior que isso, quatro raparigas entre os 13 e os 15 anos tinham ficado na pequena câmara do capitão. Três dias depois da partida do arquipélago, a ração diária seria apenas constituída por um bolo do milho, água, chá e café. Agravando a situação, a viagem que se esperava que durasse 20 dias prolongara-se por um mês, pelo que os passageiros tinham chegado aos Estados Unidos depauperados. O capitão foi por esse motivo acusado de ter violado as normas de transporte de passageiros e metido na cadeia, a aguardar julgamento. Porém, a 12 de Junho, o mesmo periódico suavizava as acusações feitas ao capitão.
Brito-Semedo, 16 Jun 13
O Maria Sony, escuna de dois mastros, é um dos derradeiros barcos de pequeno porte da carreira de Cabo Verde. Encontramo-lo pela primeira vez em Setembro de 1959, em Fairhaven, frente a New Bedford, onde se encontrava a receber um motor de 200 cavalos. Procuravam os armadores fugir deste modo à sina dos veleiros de antanho, sujeitos aos caprichos do vento, e perpetuar uma tradição de navegação à vela, agora com auxílio de motor, que assim contornaria dificuldades meteorológicas imprevistas. Ideia romântica, afinal com os dias contados – que já eram bem outros.
Brito-Semedo, 19 Mai 13

A primeira vez que damos com Leão dos Santos Lopes é em 1 de Julho de 1920, quando lhe faleceu a filha Marta de cinco anos em Pawtucket, Rhode Island, onde residia. Era nessa altura casado com Maria Lopes, provavelmente também originária das ilhas, de quem não conseguiremos saber mais nada. Mas em Junho de 1923 , também o encontramos, em anúncio da sua loja, a Mercearia Portuguesa, na Hamilton St., 42, Pawtucket. Ali se “[vendia] tudo quanto [havia] de bom e barato no género de latas de conserva, sardinhas portuguesas, carne, etc., etc.” Volta a surgir-nos no ano seguinte, quando a Direcção do Clube Republicano Português da mesma cidade agradece a 44 sócios incluídos numa lista de doadores os contributos para a continuação do levantamento do edifício da sua sede. Leão ofereceu 200 dólares, sendo dos 44 o quinto a dar maior quantia, apenas superada por outro com 500, dois com 650 e um com 1000 dólares. Ainda em 1924, é membro da Comissão de Angariação de Fundos de Central Falls para o levantamento do Monumento aos Mortos da Grande Guerra de Lisboa.
Brito-Semedo, 12 Mar 13

A república de 1910 ainda pensou num liceu para Cabo Verde. O facto, se bem que auspicioso, alarmou os habitantes de São Nicolau que supuseram que devido a esse previsto acontecimento o Seminário-Liceu poderia ser suprimido. Por isso, a 21 de Janeiro de 1911, um vasto número de munícipes apresentou à Comissão Municipal uma petição para esta a enviar ao Governo da província e por consequência ao Governo central, no sentido de se evitar semelhante desastre ou que pelo menos o Liceu fosse instalado no edifício do Seminário – ou que a construir-se edifício novo este ficasse na ilha.
Senador Augusto Vera-Cruz, Foto Arquivo Histórico Nacional (IAHN), Praia
Brito-Semedo, 6 Mar 13

Devido à sua condição de importante centro portuário, o Mindelo desde cedo esteve ligado ao mundo através do cabo submarino, grande novidade no campo das comunicações. Logo em 1874, a inglesa Western Telegraph Company amarrava na praia da Matiota, em S. Vicente, um cabo que fazia a ligação da ilha do Monte Cara à Madeira e depois ao Brasil. Pouco após, em 1886, era a vez de se fazer a conexão à África e à Europa continental. A presença de dirigentes e técnicos telegráficos britânicos na ilha ficou ali marcada até hoje, em apelidos, hábitos sociais e desportivos e até em alguma arquitectura remanescente desses tempos. Não é porém da história cabo-verdiana da WTC que esta crónica irá tratar mas sim da de uma sua concorrente posterior, a Compagnia Italiana dei Cavi Telegrafici Sottomarini, mais conhecida por Italcable.
A presença de italianos nas ilhas era já uma realidade na transição do século XIX para o seguinte, nomeadamente na área do comércio. Como António Leão Correia e Silva foca em Nos Tempos do Porto Grande do Mindelo, “[Uma] comunidade de comerciantes estrangeiros que chega a ter aqui algum peso é a italiana. Estimulados pelo mercado criado pelos numerosos passageiros desta nacionalidade que escalam o Mindelo a caminho de Buenos Aires, Montevideu e Santos, instalam-se na cidade mercadores transalpinos, abrindo bazares, lojas de ‘souvenires’, bares e restaurantes. Pietro Polese, Cavassa Giuseppe, Massoca Mattili, Bonucci Gaetarez, Frusoni são alguns dos importantes comerciantes italianos da praça do Mindelo (…) De tal modo forte foi a presença das companhias italianas no Porto Grande que animou um cidadão transalpino Giobatta Morazzo a fundar aqui um estaleiro de reparação naval na praia da Matiota (…).” A estes, juntamos nós outros, como por exemplo Giuseppe Frusoni (entre outras actividades, comerciante de coral e editor de postais ilustrados) ou Pietro Bonucci, tio materno do poeta Sérgio Frusoni , dono (ou sócio) da loja Bazar Central e proprietário da Central Eléctrica do Mindelo ou também Pietrino Mastrodomenico di Giuseppe, natural de Castelnuovo di Conza, província de Salerno, que na Praia exportava e importava produtos entre a Europa e África. Não seria no entanto esta afinal pequena colónia de italianos a ditar a chegada da Italcable ao arquipélago, mas sim as muito maiores que se haviam estabelecido na Argentina e Brasil, para não falar da que prosperava nos Estados Unidos da América.
Esquecer!? Ninguém esquece…
Suspende fragmentos na câmara escura, que se revelam à luz da lembrança...
Corrigido no texto. Grato pela correção. Abraço.
Ele nasceu em 1824.
Grato pela partilha destas informações que enrique...
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