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Magazine Cultural a divulgar Cabo Verde desde 2010
Brito-Semedo, 29 Fev 24
Menino nascido na orela d’ mar, o poeta e novelista Daniel Filipe tem a reminiscência e os sons do mar das ilhas de Cabo Verde, talvez porque retirado dessa realidade muito cedo na sua infância. Os títulos dos seus livros assim o atestam – Missiva (1946), Marinheiro em Terra (1949), O Viageiro Solitário (1951), Recado para a Amiga Distante (1956), A Ilha e a Solidão (Prémio Camilo Pessanha sob o pseudónimo Raymundo Soares, 1957), O Manuscrito na Garrafa (novela proibida pela Censura, 1960), A Invenção do Amor e Outros Poemas (1961), Pátria, Lugar de Exílio (1963, livro de poesia proibido em 1972).
Brito-Semedo, 27 Jul 18
À memória de Marcos Lopes, Capitão do Ernestina
“Apenas um búzio, Daniel, para uma vez mais e para sempre, aí desse lado, te ficares a ouvir o mar longínquo da tua infância adormecida” – Maria Rosa Colaço, Abril.1964
Teu sonho tem a forma de um navio,
inesperadamente enraizado
entre pólipos, limos, rapazio
do cais abandonado.
Para a viagem que não há, arvora
o negro pavilhão das aventuras.
– Vê-lo-ás partir um dia, no remanso da aurora,
sereno recendo o vento nas amuras.
Onde irá naufragar? A que praia distante
irá fazer aguada num domingo de sol?
A que estranha paisagem a brisa do levante
o levará, talvez? A que pérfido atol?
(Entanto, só navio
moldura da sala,
é quase o desafio
de quem conhece e cala.)
– Daniel Filipe, “Sala de estar”,
in A Ilha e a Solidão, 1957
Esquecer!? Ninguém esquece…
Suspende fragmentos na câmara escura, que se revelam à luz da lembrança...
Olá Brito Semedo. Também apresento m/condolências ...
Bom dia,Apraz-me realçar que li, atentamente, o te...
Boa-noite. Que eu saiba, as crónicas do Nhô Djunga...