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Brito-Semedo, 9 Mar 14
O Almanaque
O Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro foi um projeto criado em 1851 por Alexandre Magno de Castilho – irmão do escritor português António Feliciano de Castilho. Era impresso em formato de livro de bolso, e teve uma existência invulgarmente longa, visto que circulou até 1932. Pretendia contribuir para o estreitamento das relações Portugal-Brasil, para o desenvolvimento cultural das populações dos dois países e para despertar o interesse pela literatura, fazendo do almanaque uma espécie de “livraria em miniatura”.
Embora este tipo de publicação estivesse então na moda, eram raros os almanaques literários e não existia nenhum aberto aos escritores do Brasil, de Portugal e de todas as colónias portuguesas, permitindo o conhecimento mútuo e garantindo-lhes assim um público que, de outra forma, nunca poderiam atingir. É de realçar esta abertura ao mundo lusófono tanto mais que a literatura brasileira ainda não se tinha conseguido afirmar enquanto tal (o Brasil era independente há apenas 29 anos), e as colónias africanas eram vistas como lugares insalubres, sem civilização e claro, sem vida cultural ou literária. O Almanaque teve o grande mérito de abrir as portas a uma colaboração, até então, considerada inexistente ou desprezível e sem fazerem distinção de raças.
Brito-Semedo, 8 Mar 14
A homenagem ao Professor Jean-Michel MASSA realizada hoje no Centro Cultural do Mindelo consistiu no elogio académico, feito pelo autor deste texto, com a presença da esposa, a Professora Françoise MASSA, das filhas Helène, Florence e Jöel, dos sete netos, genros e amigos - uma comitiva de dezassete pessoas - e na apresentação do 2.º volume do Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro: Presença Cabo-Verdiana, pela Dra. Ana Cordeiro (texto também a ser postado aqui na Esquina).
Brito-Semedo, 6 Mar 14
Brito-Semedo, 28 Ago 12

O Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro saiu regularmente durante 81 anos (1851-1932). Fundado pela família Castilho, irradiou em todo mundo lusógrafo, atingindo tiragens importantes, até 24.000 por ano. Além da agenda, recebia e publicava textos mandados do continente (Portugal) da Madeira e dos Açores, de todo o Brasil e das colónias portuguesas da África e da Ásia. Nesta produção ultramarina Cabo Verde levou a palma.
Neste primeiro volume dedicado à presença cabo-verdiana no Almanaque, republicamos, modernizando a ortografia, os textos dos anos 1851-1900, 390 documentos escritos de quase duas centenas de autores. Abrangem todos os sectores: poesia e prosa (estreias de Guilherme Dantas, Eugénio Tavares, Januário leite) reportagens, evocações da agricultura, pesca, usos e costumes, geografia, história e também, muito ao gosto da época, enigmas, charadas logogrifos.
Todas as ilhas estão presentes.
Trata-se de um património esquecido, inexplorado, resultado duma pesquisa universitária da equipa PCLL (Pédagogie, Cultures et Littératures Lusographes. Rennes, França), ilustração de um Cabo Verde activo com uma produção impressionante que testemunha a maturidade cultural do arquipélago já no século XIX.
Brito-Semedo, 18 Mai 12
“Um eminente investigador francês que dedicou grande parte da sua actividade literária e de docente a Cabo Verde”.
Esquecer!? Ninguém esquece…
Suspende fragmentos na câmara escura, que se revelam à luz da lembrança...
Corrigido no texto. Grato pela correção. Abraço.
Ele nasceu em 1824.
Grato pela partilha destas informações que enrique...
Devido à oportunidade de realizar pesquisas sobre ...
Já está disponível e pode ser baixado em PDF a par...