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Brito-Semedo, 25 Abr 19


Homenagem ao Professor Baltasar Lopes da Silva
Foi há 60 anos a publicação do primeiro e único número do Boletim dos Alunos do Liceu Gil Eanes, do Centro N.º 1 da Ala N.º 2 da Mocidade Portuguesa (São Vicente, 1959), surgido “em continuação de uma tradição interrompida com a publicação do último número de Certeza”, da iniciativa de estudantes que integravam o “Grupo Cultural do 3.º Ciclo”.
Brito-Semedo, 9 Jan 18

Foto António Barquinha
"Memórias do Liceu de São Vicente" é um filme documental feito por ocasião do 1º centenário do Liceu Gil Eanes.
Foi realizado por Cristina Pires Ferreira e Francisco Veres Machado e estreou-se a 18 de Novembro de 2017 no Mindelo.
Ex-alunos, professores e colaboradores do Liceu centenário partilham, através de entrevistas filmadas, as suas memórias sobre uma instituição que foi estruturante da identidade e da Nação Cabo-verdiana e que deu um importante contributo para a cultura do país.
Brito-Semedo, 15 Dez 17


Brito-Semedo, 17 Nov 17

Durante todo o período colonial houve apenas três reitores do liceu cabo-verdianos: Dr. Adriano Duarte Silva, Reitor do Liceu Infante D. Henrique de 1927 a 1929 e de 1933 a 1936; Dr. Baltasar Lopes da Silva, Reitor do Liceu Gil Eanes de 1949 a 1960 e de 1965 a 1969; e Dr. Antero de Barros, Reitor do Liceu Gil Eanes, de 1960 a 1961, com uma média durável de mandato, perto de 40% do tempo total, com o desenvolvimento dessas funções com notório protagonismo de qualquer um deles.
Adriano Duarte Silva, Professor liceal
Na abertura solene do ano lectivo 1937-1938, o professor Dr. Adriano Duarte Silva proferiu no Liceu Infante D. Henrique a lição inaugural, com o tema “O corporativismo e sua oportunidade histórica”. O Professor justificou perante o Governador da colónia que, “ao contrário do que malèvolamente e com fins inconfessáveis se tem por vezes propalado, não há aqui dentro do liceu, por parte de qualquer dos seus membros, a mais leve animosidade nem a maior resistência à obra do Estado Novo”.
Nessa ocasião o ex-reitor estava longe de imaginar que esse mesmo liceu seria extinto daí a poucos dias e que esse “ambiente de franca simpatia e de sincera e consciente admiração” iria ruir.
Brito-Semedo, 14 Jul 17

Graças ao Liceu, São Vicente transformou-se no centro da intelectualidade do arquipélago. Às aulas juntavam-se tertúlias, competições desportivas, bailes, passeios, teatro, para além de uma entusiástica actividade literária traduzida em folhas de imprensa que circulavam dentro e fora da escola.
Locus de Instrução
Era a única instituição de Ensino Secundário em Cabo Verde. De recordar que nas outras colónias o liceu só seria instituído nos anos 50.
Locus de Educação Cívica e de Desporto
– Educação Cívica e Prática Desportiva
Havia aulas de Educação Física fazendo parte dos currículos escolares, para além de actividades desportivas e participação cívica promovidas pelos Sokols de Cabo Verde (1932-1939) e, posteriormente, pela Mocidade Portuguesa (1939-1974).
Brito-Semedo, 30 Jun 17

Escolas da cidade da Praia, Edifício construído em 1877
Por longo tempo, desde a descoberta do Arquipélago até 1817, não se encontra vestígio na legislação da Província que indique a mais insignificante medida promulgada a favor da sua Instrução Pública. De facto, a instrução ministrada era privada, quase exclusivamente clerical.
A Igreja, que era quem se ocupava da instrução nas Ilhas, sofreu, em 1759, um profundo golpe com a extinção da Companhia de Jesus. Após a determinação da expulsão dos Jesuítas, o Marquês de Pombal promoveu uma reforma na tentativa de substituir o ensino ministrado por aquela ordem religiosa. Em Cabo Verde tal reforma ficou em meras intenções ou iniciativas isoladas em abrir escolas régias.
Em 1811, as escolas régias autorizadas permaneciam apenas no papel, o que terá provocado um severo reparo da Corte do Rio de Janeiro, que ordenava ao Governador e ao Bispo que levassem por diante, com celeridade, a criação de escolas públicas, tornando a escolaridade obrigatória a partir dos sete anos de idade. Só que o Orçamento da Província não suportava tamanha despesa.
Brito-Semedo, 16 Jun 17

Assinalou-se na terça-feira, 13 de Junho, o centenário do Liceu Nacional de Cabo Verde, criado em substituição do Seminário-Liceu de São Nicolau, a funcionar, provisoriamente, no edifício do seminário extinto, e, a 8 de Outubro, a decisão da sua instalação em São Vicente, tendo o Decreto aprovado o Plano Orgânico da Instrução Pública de Cabo Verde que estabelece no seu artigo 11.º que "o ensino secundário é ministrado no Liceu Nacional criado pela Lei n.º 701, de 13 de Junho de 1917, com sede em São Vicente".
O Liceu Nacional de Cabo Verde viria a ser inaugurado com pompa e circunstância a 19 de Novembro de 1917.
Liceu Nacional de Cabo Verde (1917-1926)
No processo da criação e instalação do Liceu impõe-se uma figura singular, o Senador Augusto Vera Cruz (Sal, 1862 – 1933).
O Senador Vera Cruz conseguiu que a publicação da Lei que extinguia o Seminário-Liceu criasse simultaneamente o Liceu Nacional de Cabo Verde e, depois de duras batalhas, a sua transferência para funcionar em São Vicente.
Havendo o problema de instalação nessa ilha por falta de um edifício, o Senador Vera Cruz cedeu a sua residência na Praça Nova, passando ali a funcionar o Liceu por 3 anos, até à sua instalação definitiva no antigo Quartel do Corpo da Polícia.
Brito-Semedo, 6 Jan 17

Em saudação a Eugénio Tavares, paradigma da crioulidade,
no ano do seu 150.º aniversário
Comemoramos neste Ano de Graça de Nossenhor Jesus Cristo de 2017 várias efemérides no âmbito da cultura, que nos remete para datas redondas relacionadas com grandes figuras da literatura cabo-verdiana e um importante facto histórico. Teremos (i) os 150 anos de nascimento de Eugénio Tavares; (ii) os 110 anos de nascimento de Baltasar Lopes e de Manuel Lopes; (iii) os 100 anos da criação do Liceu de Cabo Verde. Para além dessas efemérides, teremos ainda os 80 anos de nascimento de João Varela, in memoriam, e de Oswaldo Osório.
150 anos de Eugénio Tavares
Eugénio Tavares, autodidacta, grande jornalista e polemista, dramaturgo, ficcionista e poeta, nativista e autor de inúmeras mornas, nasceu na Brava a 18 de Outubro de 1867. Desde 2005 é patrono do Dia Nacional da Cultura e das Comunidades.
A obra completa de Eugénio Tavares, recolhida por Félix Monteiro, está reunida em três volumes: Eugénio Tavares – Poesia, Contos Teatro (1996), Eugénio Tavares – Pelos Jornais… (1997) e Eugénio Tavares –Viagens Tormentas Cartas e Postais (1999). De destacar ainda o seu livro póstumo, Mornas. Cantigas Crioulas, e os 85 anos de sua publicação.
Uma boa notícia é que vai sair pela Livraria Pedro Cardoso, ainda no início deste ano, o livro Eugénio Tavares: Retratos de Cabo Verde em Prosa e Poesia, a tese de doutoramento de Genivaldo Rodrigues Sobrinho defendida na Universidade de São Paulo, Brasil, em 2010. Por seu lado, a Cátedra Eugénio Tavares de Língua Portuguesa, da Universidade de Cabo Verde, pretende realizar um Colóquio Internacional para assinalar os 150 anos do seu patrono.
Brito-Semedo, 10 Set 16
Palacete do Senador Vera-Cruz, primeiras instalações do Liceu Nacional de Cabo Verde
Em homenagem ao Senador Augusto Vera-Cruz e ao Povo do Mindelo
1. Passou completamente despercebido entre nós a efeméride dos 150 anos do Seminário-Liceu de São Nicolau de Cabo Verde[1], cuja lei da criação foi promulgada a 3 de Setembro de 1866 pelo então ministro e secretário de estado interino dos negócios da marinha e ultramar, o Visconde da Praia Grande:
“Sendo uma das maiores necessidades da religião e do Estado a devida educação do clero, para o que, pela lei de 12 de Agosto de 1856, foram mandados estabelecer seminários nas dioceses ultramarinas;
Considerando que, pela citada lei, podem os seminários eclesiásticos suprir a falta de liceus, pois que nas suas aulas de estudos preparatórios poderão utilmente aprender os mancebos que, não se destinando ao estado eclesiástico, desejem contudo seguir estudos superiores, ou receber uma educação literária e científica;
Tendo em consideração o que me propôs o Bispo de Cabo Verde, e a consulta do conselho ultramarino de 24 de julho deste ano:
Hei por bem, em virtude do disposto na citada lei, determinar provisoriamente o seguinte:
Art. 1.º – É criado o seminário eclesiástico da diocese de Cabo Verde, na conformidade da lei de 12 de agosto de 1856 […]”.
O Seminário-Liceu de São Nicolau, que viria a funcionar por meio século, ficará registado como um dos acontecimentos mais marcantes da história de Cabo Verde. Dele partiu a “luz que mais intensamente iluminou Cabo Verde”.
Brito-Semedo, 23 Mai 15
Foto David Monteiro, M_EIA, Agosto de 2014
"Também vamos lançar as obras de reabilitação do campus das Ciências Sociais Humanas da Universidade de Cabo Verde em São Vicente [Liceu Velho] para que possa ter melhores instalações. Estamos a mobilizar recursos para a Escola do Mar. Tudo isto é um grande esforço que Cabo Verde está a fazer” - José Maria Neves, Primeiro-Ministro
Fonte: asemana
Esquecer!? Ninguém esquece…
Suspende fragmentos na câmara escura, que se revelam à luz da lembrança...
Corrigido no texto. Grato pela correção. Abraço.
Ele nasceu em 1824.
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