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Magazine Cultural a divulgar Cabo Verde desde 2010
Brito-Semedo, 22 Fev 17
Grupo "Lombianos", do Carnaval no Mindelo, anos 40/50. Foto arquivo Jorge Martins
Ao Amigo Humbertona, uma fonte de memórias
Já-m conchia São Vicente
Na sê ligria, ne sê sabura
Ma'm ke pud fazê ideia
S'na carnaval era más sab
São Vicente e um brasilin
Chei di ligria, chei di cor
……………….
Eu já conhecia São Vicente
Na sua alegria, na sua vida agradável
Mas não fazia ideia
Que no Carnaval ainda era melhor
São Vicente é um pequeno Brasil
Cheio de alegria, cheio de cor
……………….
Que “São Vicente é um brasilin”, o trovador Pedro Monteiro Cardoso Rodrigues (n. Fogo, 11.11.1945) já o tinha dito e Cesária Évora, a nossa Cize, levou essa ideia a dar a volta ao mundo, isso já toda a gente sabia.
Que o Carnaval do Mindelo é em tudo parecido com o Carnaval do Rio de Janeiro, muita gente também já o sabia.
Que foi um “alumbramento” para os nossos escritores regionalistas claridosos descobrir a moderna literatura brasileira, muita gente já o sabia.
Brito-Semedo, 29 Jan 16
Para o Amigo Mário Silva, Rapaz do meu tempo
A política cabo-verdiana está a parecer o jogo infantil do Rapa em que o Governo dispõe de uma mãozada de feijões, põe o piãozinho do Partido a rodar e é o que o Chefe quiser: Rapa, Tira, Deixa e Põe.
O Jogo do Rapa, que se crê ter por origem no Dreidel, um jogo tradicional judaico, é ou foi um jogo infantil tradicional muito popular em Portugal.
Para se jogar ao Rapa é necessário um pião em madeira de quatro faces, um piorra (um pião muito pequeno), e um punhado de feijões, pedras, moedas ou o que se quiser.
As regras do jogo são simples. Para começar, cada um dos jogadores coloca em jogo um feijão. E, à vez, cada um vai jogando o dado. O T é de Tira e o jogador tira um feijão. O D é de Deixa e tudo fica igual. O P é de Põe e o jogador deve colocar no meio mais um feijão. O R, claro, é de Rapa e o jogador rapa o jogo, ou seja, recolhe tudo.
A verdade é que o Jogo do Rapa fazia com que muitos miúdos se sentissem milionários com um punhado de feijões.
Esquecer!? Ninguém esquece…
Suspende fragmentos na câmara escura, que se revelam à luz da lembrança...
Conheci o avô em São Vicente e fico feliz por se t...
Sou neta do Manuel Joaquim Andrade, dono deste bar...
Muitas vezes e cada vez mais, meditando nos Evange...