Recomendações de consulta
Assuntos culturais
Bibliotecas Virtuais
Blogues Parceiros
Documentários
Instituições Ensino Superior
Para mais consulta
Esquina do tempo por Brito-Semedo © 2010 - 2015 ♦ Design de Teresa Alves
Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Brito-Semedo, 14 Out 25

Há dias que ficam na história de um povo. Hoje, 13 de Outubro de 2025, Cabo Verde viveu um desses momentos: os Tubarões Azuis qualificaram-se, pela primeira vez, para o Campeonato do Mundo de Futebol. Mais do que uma vitória, foi um gesto de afirmação e de confiança nacional.
Cinquenta anos depois da independência, esta conquista mostra um país que continua a crescer e a acreditar. O hino que ecoou no Estádio Nacional uniu ilhas e continentes, lembrando que Cabo Verde é maior do que o seu território.
A vitória pertence também à nação de fora, a décima primeira ilha que vive longe, mas sente perto. Dos jovens nascidos em Roterdão, Paris ou Boston que vestem a camisola azul com orgulho, e dos emigrantes que, entre trabalho e saudade, nunca deixaram de acreditar nas ilhas que os viram partir.
Ver o Presidente da República e o Primeiro-Ministro juntos, a celebrar Cabo Verde, é mais do que um gesto político: é uma mensagem poderosa de que, num tempo em que o diálogo é tantas vezes substituído pelo ruído, o que nos une é – e deve continuar a ser – maior do que o que nos separa.
Até além-fronteiras a emoção atravessou o Atlântico.
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em breve escala por Cabo Verde, partilhou a alegria e o reconhecimento: “Motivo de grande alegria para o nosso país irmão de língua portuguesa.” Uma saudação fraterna que ecoou como espelho do prestígio e do afecto que o arquipélago inspira no espaço lusófono.
Bubista, com serenidade e convicção, soube transformar a diversidade em força. Mário Semedo, Presidente da Federação Cabo-verdiana de Futebol, deu continuidade a um trabalho paciente e determinado que tornou possível este sonho colectivo.
Esta vitória mostra que, quando Cabo Verde junta as suas forças, nas ilhas e na diáspora, pode alcançar o que antes parecia distante.
Que esta vitória inspire também outras selecções invisíveis do quotidiano – as da educação, da cultura, da ciência, da economia e da justiça social.
Saravá, Tubarões Azuis!
Hoje, o mundo ouviu o nome de Cabo Verde – e nós voltámos a acreditar em nós próprios.
N.A. – Esta crónica faz parte da nova série Exaltas, dedicada a reconhecer e celebrar o que eleva o país – os gestos, as ideias e as conquistas que fazem de Cabo Verde uma nação de alma grande.
— Manuel Brito-Semedo
Esquecer!? Ninguém esquece…
Suspende fragmentos na câmara escura, que se revelam à luz da lembrança...
Corrigido no texto. Grato pela correção. Abraço.
Ele nasceu em 1824.
Grato pela partilha destas informações que enrique...
Devido à oportunidade de realizar pesquisas sobre ...
Já está disponível e pode ser baixado em PDF a par...