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Viagem de costa de Cesária Évora

Brito-Semedo, 6 Abr 15

 

Lalela 2.jpg

 Cidade Velha, Fotos Tchalê Figueira

 

 

Para Germano de Almeida, Confrade do Arco

 

 

Esta é a segunda vez, em menos de um mês, que a Confraria do Arco se reúne sem o Germano Almeida e fora do seu espaço habitual, o arco da Praia do Norte da Baía, em São Vicente. A primeira vez foi na Praia, na Achada de Santo António, no meu ap., numa tertúlia sobre uma economia de conhecimento para São Vicente, e hoje, na Cidade Velha, no Tereru da Kultura, para entre outras coisas, delinear um projecto de escrita a 4 mãos – Tchalê Figueira e Vasco Martins – sobre a viagem de costa da Cesária Évora, período de 1984 a 1989.

 

 

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 Vasco Martins

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Tchalê Figueira 

 

Com o título em inglês – “The Cesária we knew” [“Cesária nossa conhecida”] – para dar a ideia da internacionalidade dessa diva mindelense, o projecto pretende viajar pela memória dos anos de 1985 a 1989 seguindo a geografia da cidade indicando o percurso efectuado pela Cesária, noite após noite, desde que saía da sua casa no SOCODOL, na Rua William du Bois (Rua da Penhora), contornando e subindo a antiga Rua João Machado (actual Avenida Baltasar Lopes da Silva) até chegar ao Bar do Povo, do Djô Paquei. Dali, fazendo o percurso inverso indo sentar-se nos degraus da Loja Toi Duarte a descansar antes de voltar a fazer nova paragem no Botequim de Bia de Bernarda. Descia depois o Madeiral cruzando o Tribunal para tomar a Rua de Côco, voltando a estacionar no Alegria do Cruzeiro, o Bar da Dadô. Parando ou passando simplesmente na Pracinha da Placa para ir ter ao Diamantino, o lugar de assentar ferro até à hora de actuar no Piano Bar com o Chico Serra.

 

Em cada ponto do seu percurso, efectuado entre o fim da tarde e a alta madrugada, Cesária cruza-se e interage-se com muitos artistas e figuras populares mindelenses. São um sem número de evocações e de estórias, de que são depositários, que os Confrades do Arco, Tchalê Figueira e Vasco Martins, decidiram registar em livro.

 

 

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1 comentário

De Adriano Miranda Lima a 06.04.2015 às 22:44

A nossa diva merece esta iniciativa. Aguardemos o livro.

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Suspende fragmentos na câmara escura, que se revelam à luz da lembrança...

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